sexta-feira, 30 de março de 2018

A PEQUENA NOTÁVEL, JÁ À VENDA

       Mantendo o nosso ritmo, nesta quinta-feira lançamos mais uma obra. Trata-se do livro "A Pequena Notável", um livro que vem de encontro aos ardorosos fans da nossa inesquecível Carmen Miranda!

Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu na cidade de Várzea da Ovelha e Aliviada, Marco de Canaveses, em Portugal, no dia 9 de fevereiro de 1909 e faleceu na cidade de Beverly Hills, Condado de Los Angeles, Estados Unidos, no dia 5 de agosto de 1955.  
Mais conhecida como Carmen Miranda, foi uma cantora e atriz portuguesa radicada no Brasil. Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a 15ª maior voz da música brasileira, sendo um ícone e símbolo internacional do país no exterior.
Apelidada de "Brazilian Bombshell", Miranda é conhecida por seus exóticos figurinos e chapéu com frutas que ela costumava usar em seus filmes estadunidenses, que fez deles sua marca registrada.
Ainda jovem, ela aprendeu a fazer chapéus em uma boutique antes de gravar seu primeiro álbum com o compositor Josué de Barros em 1929. A gravação de Ta-hi (Pra Você Gostar De Mim), escrita por Joubert de Carvalho, a levou ao estrelato no Brasil como a principal intérprete do samba na década de 1930. Na época ela se tornou a primeira artista a assinar um contrato de trabalho com uma emissora de rádio no país.
Seu crescente sucesso na indústria fonográfica lhe garantiu um lugar nos primeiros filmes sonoros lançados nos anos 1930. Carmen Miranda participou de cinco musicais carnavalescos lançados nesse período como Alô, Alô, Brasil (1935) e Alô, Alô, Carnaval (1936).
 Em 1939, ela apareceu pela primeira vez caracterizada de baiana, personagem que a lançou internacionalmente, no filme Banana da Terra, dirigido por Ruy Costa. O musical apresentava clássicos como O que é que a baiana tem? que lançou Dorival Caymmi no cinema.
Em 1939, o produtor da Broadway, Lee Shubert, ofereceu a Miranda um contrato de oito semanas para se apresentar em The Streets of Paris depois de vê-la no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro.
A História desta pequena notável é vibrante e cheia de emoções. Acompanhe toda a sua trajetória na leitura deste livro.
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quarta-feira, 28 de março de 2018

THE GREAT OTHELO, MAIS UMA OBRA NO MERCADO!


Nascido no dia 18 de outubro de 1915, Grande Otelo é natural de Uberlândia (MG) e seu verdadeiro nome era Sebastião Bernardes de Souza Prata.  
O apelido Grande Otelo veio em 1932, quando entrou para a Companhia Jardel Jércolis, pioneira no teatro de revista. "The Great Othelo" foi o apelido criado pelo amigo Jardel Jércolis em 1932, que mais tarde, o ator passou a usar em português. Grande Otelo tinha 1,50 m de altura.
Apesar de sua característica cômica como ator, a vida real de Grande Otelo foi cheia de tragédias.
Otelo foi uma daquelas pessoas únicas que, bafejadas pela adversidade constante, parecem ter feito dela, à custa de sofrimento e de uma intensidade passional de viver, uma rota tortuosa de triunfo. O pai morreu esfaqueado e a mãe era alcoólatra. Quando Otelo já estava consagrado, sua mulher, depressiva, suicidou-se após matar seu filho e enteado do ator, uma criança de 6 anos.
Naquele momento, Otelo filmava, no papel de Julieta, a antológica cena do balcão com Oscarito, o Romeu, em Carnaval no Fogo. Veio a saber da tragédia pouco depois. Ele mesmo um cachaceiro de carteirinha, faltava a ensaios e espetáculos, desaparecendo por dias em porres de juntar criança ao seu redor.
Durante sua carreira, fez inúmeros filmes, entre eles as famosas comédias ao lado do cômico Oscarito, nas décadas de 1940 e 1950.  No cinema, teve como pontos altos da carreira a participação no filmeIts All True(1942), de Orson Welles.
Filmou tambémFitzcarraldo(1982) com o diretor Werner Herzog, na floresta peruana.
A partir dos anos 60, trabalhou na TV Globo, onde atuou em novelas e também na Escolinha do Professor Raimundo. Seu último trabalho foi uma participação na telenovela Renascer, pouco antes da sua morte.
Neste livro faço uma viagem no tempo e tempo passar aos nossos leitores toda a trajetória deste grande ator brasileiro. Você vai conhecer mais de perto e admirar mais ainda este pequeno Grande Otelo!



quinta-feira, 22 de março de 2018


A EPOCA EM QUE VIVEMOS

            Num momento crítico de nossa era, que relembra a época das grandes mudanças da Grécia antiga, sentimos nossa vida moral ameaçada e a vida intelectual desafiada pela desintegração dos antigos costumes e das crenças passadas, divorciadas dos problemas que hoje nos afligem.
            Estamos no limiar de um novo paradigma comportamental! Tudo é novo em nossas ideias e ações; nada é certo ou estabelecido. A complexidade, a variedade e o ritmo das mudanças de hoje não tem precedentes. Ao nosso redor todas as formas estão alteradas, desde os modernos meios de produção e a alta tecnologia que nos mantém num constante movimento nesta vida, das inovações no relacionamento e na comunicação intra e interpessoal à áspera desilusão de nosso espírito.
            Ondas e ondas de novas sociedades nos atingem cada vez mais rapidamente. A agricultura, de quase três mil anos, promovida a indústria; a aldeia transformada em cidade e a cidade em metrópoles, em menos de 150 anos.
            Isto elevou a ciência, deprimiu a arte, libertou o pensamento, pós fim à aristocracia, deu força à democracia e ao socialismo, abalou o casamento, abalou a família, quebrou o velho código da moral, alçou a excitação acima do contentamento, enfatizou a busca cega pelo novo e a obsessão pelo rápido, roubou-nos o mais precioso da espiritualista e deu-nos em troca uma filosofia de vida puramente mecânica e fatalista.
            Movimentamo-nos na Terra a uma velocidade nunca antes alcançada mas não sabemos para onde vamos, nem por que vamos ou se no fim da viagem, encontraremos algum tipo de felicidade.
            No encalço dos países ditos de Primeiro Mundo, buscamos, sem nenhuma referência, as regras do novo paradigma, a onda da sociedade produtiva, cujos critérios fundamentais sequer conhecemos. A nova onda da sociedade produtiva nos ensina a fazer mais e melhor, com menos esforço. Estas mudanças ocorrem muito rápido, o que significa que fica cada vez mais difícil solucionar e realizar os novos padrões de qualidade.
            Nos últimos sessenta anos trocamos, confusamente, o campo pela fábrica, pelos escritórios e pelo mundo. A antiga simplicidade dos impulsos é substituída por caóticas experimentações intelectuais. Tudo tem que ser exageradamente pensado e agregado a um volume significativo de preocupações, desde a fórmula artificial de alimentação de nossas crianças até as mensagens que recebemos de minuto a minuto em nosso Whatsapp.
            Somos seres humanos que não conseguem mais caminhar instintiva e naturalmente, mas pensando exageradamente nas próprias pernas. Perdemos o propósito de vida e nossos objetivos a longo prazo, em meio à poluição de informações. Com esta perda, somos hoje fragmentos de homens, nada mais. Confusos e amedrontados com o futuro!
            Mais do que nunca precisamos despertar nossos recursos e potenciais ainda adormecidos. Despertar os poderes de comunicação e de lideranças da própria vida e buscar uma sadia unidade entre espírito, mente e corpo. Temos que lutar pelo que é certo para a coletividade e não para alguns. Temos que melhorar nossa comunicação e nossas relações humanas.
Somos ainda muito negligentes e contraditórios em nossa maneira de pensar e pedir.
            Falsas informações nos destroem. Embebedamo-nos com a ilusão do poder e do sucesso. A saída esta na sabedoria, isto é, no uso eficaz de nosso conhecimento. A vida é uma escola. Que possamos usar este conhecimento adquirido em nossas decisões e que possamos, de igual forma, desenvolver a nossa capacidade de nos comunicarmos.
            Se o próprio Jesus afirmava que somos exatamente o que pensamos, e se ainda somos infelizes e frustrados, a responsabilidade dessa situação é exclusivamente decorrente do mau uso que fazemos de nossa mente!